O que é distúrbio alimentar e como Yasmin Brunet sofre com ele
Distúrbio alimentar é um termo que engloba diversas condições que afetam a relação da pessoa com a comida, o corpo e a saúde. Essas condições podem causar sérios prejuízos físicos, psicológicos e sociais, e exigem tratamento adequado e especializado.
Os distúrbios alimentares mais conhecidos são a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno da compulsão alimentar periódica. Cada um deles tem suas próprias características, sintomas e consequências, mas todos envolvem uma alteração na percepção da imagem corporal, uma insatisfação com o peso e a forma física, e um comportamento alimentar desordenado.
A anorexia nervosa é caracterizada por uma restrição alimentar severa, que leva a uma perda de peso excessiva e a um medo intenso de engordar. A pessoa com anorexia se vê mais gorda do que realmente é, e nega a gravidade da sua situação. A anorexia pode causar desnutrição, desidratação, osteoporose, problemas cardíacos, renais e hormonais, e até mesmo a morte.
A bulimia nervosa é caracterizada por episódios de compulsão alimentar, seguidos de comportamentos compensatórios, como vômitos, uso de laxantes, diuréticos, exercícios físicos excessivos ou jejuns prolongados. A pessoa com bulimia tem uma preocupação excessiva com o peso e a forma física, e sente culpa, vergonha e nojo após os episódios de compulsão. A bulimia pode causar desequilíbrio eletrolítico, inflamação e sangramento do esôfago, cáries dentárias, problemas gastrointestinais, cardíacos e renais, e alterações no ciclo menstrual.
O transtorno da compulsão alimentar periódica é caracterizado por episódios de ingestão exagerada de alimentos, em um curto período de tempo, acompanhados de uma sensação de perda de controle e de sofrimento emocional. A pessoa com compulsão alimentar come em excesso, mesmo quando não está com fome, e não usa comportamentos compensatórios. A compulsão alimentar pode causar obesidade, diabetes, hipertensão, colesterol alto, problemas articulares, respiratórios e hepáticos, e depressão.
Os distúrbios alimentares podem afetar pessoas de qualquer idade, gênero, etnia, classe social ou cultura. No entanto, alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver essas condições, como:
- Histórico familiar de distúrbios alimentares ou de outras doenças mentais
- Pressão social e cultural para atingir um padrão de beleza e magreza
- Baixa autoestima, perfeccionismo, ansiedade, depressão ou outros transtornos psicológicos
- Experiências de bullying, abuso, violência ou trauma
- Mudanças significativas na vida, como puberdade, gravidez, menopausa, separação, luto ou estresse
Os distúrbios alimentares são doenças sérias e potencialmente fatais, que requerem atenção médica e psicológica. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para a recuperação e a prevenção de complicações. O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, que inclui acompanhamento nutricional, psicoterapia, farmacoterapia e, em alguns casos, internação hospitalar.
Um exemplo de pessoa que sofre com distúrbio alimentar é a modelo e participante do BBB 24, Yasmin Brunet. Em uma entrevista em 2017, Yasmin revelou que, em episódios de tristeza, enfrenta a compulsão alimentar. No programa, a modelo já chegou a dizer que anda descontando o emocional e a ansiedade na comida em um episódio de compulsão alimentar. Yasmin ainda enfrenta piadas de outro participante sobre a condição que enfrenta. O cantor Rodriguinho chegou a dizer que a sister vai “sair rolando” se não parar de comer tanto, referindo-se a um aumento de peso da modelo.
Essas situações demonstram como os distúrbios alimentares são estigmatizados e mal compreendidos pela sociedade, e como as pessoas que sofrem com eles precisam de apoio, respeito e empatia. Yasmin não está sozinha nessa luta, e assim como ela, outras famosas já falaram sobre seus transtornos alimentares, como Sasha Meneghel, Demi Lovato, Kesha, Lady Gaga, entre outras.
Os distúrbios alimentares são doenças reais, que não devem ser ignoradas ou minimizadas. Se você ou alguém que você conhece apresenta sinais de distúrbio alimentar, procure ajuda profissional. Você não precisa passar por isso sozinho. Há esperança e há tratamento.